13/8/2014 - Osasco - SP
Osasco lança selo de qualidade no setor de alimentação
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Osasco
A Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Saúde, lançou o selo de qualidade que prevê a categorização dos serviços de alimentação da cidade. Numa iniciativa inédita na região, o instrumento para avaliação criado pela Vigilância Sanitária do município categoriza restaurantes, pizzarias, churrascarias, lanchonetes, entre outros, orientando a escolha dos consumidores em relação aos serviços.
Para a obtenção do selo, lançado em julho deste ano, o estabelecimento precisa atender a todas as normas sanitárias vigentes, possuir certificado de boas práticas e operacionais na área de alimento, além de treinamento específico para os funcionários.
As notas consideradas boas são A, B e C. Os estabelecimentos com nota A são aquelas que não possuem nenhum descumprimento de normas sanitárias. Os casos B e C são locais que ainda possuem alguma situação irregular, mas não são reprovados, podem ser frequentados. “Os estabelecimentos com notas B e C podem ter pendências, mas não são aquelas que tornam a comida e o serviço reprovados. Estão em fase para conseguir o conceito A”, afirma Fábio Cardoso, diretor de Vigilância em Saúde.
Selo
A proposta de categorização dos serviços de alimentação em Osasco é uma iniciativa pioneira na região e foi baseada em experiências bem sucedidas em cidades como Los Angeles, Nova Iorque e Londres. As lojas recebem um selo de qualidade que fica exposto na entrada do estabelecimento e com visibilidade para os usuários.
O objetivo é classificar os serviços de alimentação com base em um instrumento de avaliação que prioriza os aspectos de higiene com maior impacto para a saúde. Essa classificação ficará disponível ao consumidor.
Melhorias
O objetivo maior desse projeto é construir um quadro sanitário que servirá como:
• Instrumento norteador da atuação da vigilância sanitária;
• Orientador de estratégias mais efetivas;
• Melhoria contínua dos alimentos e serviços ofertados ao consumidor;
• Informação para o consumidor sobre qualidade sanitária dos estabelecimentos;
• Utilização de notas “A”, “B” ou “C”;
• Possibilidade para que a população leve em conta a questão sanitária na sua tomada de decisão e as escolhas sejam mais conscientes;
• A obrigação dos estabelecimentos de ser conceito “A”.
Exigências
Para conseguir o selo de qualidade A, B ou C, o estabelecimento deve estar em dia com as regras sanitárias. Os locais considerados reprovados são aqueles que receberam notas de D para baixo ou ficaram sem categorização.
“A ideia é mostrar para o consumidor a qualidade sanitária dos serviços de alimentação que ele utiliza. Com o objetivo de melhorar o perfil sanitário dos estabelecimentos, com a conscientização do cidadão e da responsabilização do setor regulado pela garantia do cumprimento de regras definidas pela Vigilância Sanitária”, ressalta Fábio Cardoso.
Seguem abaixo alguns quesitos que fazem parte do rol de exigências da Vigilância Sanitária:
- abastecimento de água potável para manipulação dos alimentos e reservatórios adequados;
- estruturas e instalações com lavatórios de mãos e produtos destinados à higiene pessoal (como sabonete antisséptico);
- higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios;
- controle integrado de vetores e pragas urbanas com existência de ações
eficazes e contínuas para impedir a proliferação destes parasitas;
- manipuladores de alimentos devem utilizar roupas adequadas, cuidar da higiene das mãos e não devem fumar, falar, espirrar ou tossir, nem comer enquanto manipulam o alimento;
- matéria-prima, ingredientes e embalagens devem ser inspecionados na recepção, fracionadas adequadamente, acondicionadas e identificadas com: designação do produto, data de fracionamento e prazo de validade após abertura ou retirada da embalagem original;
- preparo do alimento: produtos perecíveis expostos à temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo necessário para preparação; alimentos submetidos ao descongelamento devem ser mantidos sob refrigeração se não forem imediatamente utilizados e não podem ser recongelados;
- possuir termômetro comprovadamente calibrado para a aferição da temperatura dos alimentos. Temperaturas adequadas e monitoradas de acordo com o tipo de alimento,
- armazenamento, transporte, exposição do alimento, registro e responsabilidade devidamente nos padrões exigidos.