5/8/2015 - Osasco - SP

Programa “Mais Médicos” completa dois anos e Osasco conta com 88 profissionais

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Osasco

Atendimentos médicos são ampliados em 50% na cidade com trabalhos de novos médicos, além de garantir melhor assistência em saúde à população
 
Considerado por muitos especialistas um programa pioneiro e de sucesso na saúde brasileira, o “Mais Médicos” completa hoje (4) dois anos de criação e implementação. Para celebrar este importante marco na gestão administrativa, o prefeito Jorge Lapas, participa, em Brasília, das comemorações. 
 
Segundo o Ministério da Saúde, o “Mais Médicos” foi criado para enfrentar o problema histórico da falta de médicos no Brasil e, principalmente, nas regiões mais carentes. O programa atualmente garante assistência à saúde de uma população de 63 milhões. No total, são 18.240 médicos em 4.058 municípios (72,8% das cidades brasileiras) e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Em Osasco, a cidade conta com 88 profissionais do programa do Governo Federal. 

Os médicos trabalham nas Unidades Básicas de Saúde do município (UBS), o que significa 50% mais atendimentos na rede. O importante nesta parceria é que o Ministério da Saúde arca com o pagamento desses médicos. Osasco, por exemplo, destina 30% de seu orçamento para Saúde, sendo que a obrigação legal é de 15%.
 
Faculdade de Medicina
 
De acordo ainda com o Ministério da Saúde, o programa é amplo e desenvolve medidas de caráter permanente, em conjunto com o Ministério da Educação, para aumentar a oferta de vagas de graduação em Medicina e universalizar a residência médica, que garantirá, gradualmente, cada vez mais médicos e especialistas atuando no Brasil. Um exemplo desta parceria é o fato de Osasco ter sido selecionada, por meio do programa “Mais Médicos”, para receber um curso de medicina seguindo diretrizes do governo federal, que agora define onde pode ou devem ser implantadas novas escolas de medicina no país. Osasco é a primeira cidade da região a contar com uma Universidade de Medicina, que será administrada pela Uninove e deverá disponibilizar 70 vagas para a cidade já neste primeiro vestibular que poderá ser realizado ainda neste ano. 
 
No caso específico da faculdade de medicina, a cidade poderá contar com a formação de profissionais que farão residência médica (uma espécie de “estágio” para os alunos da área), melhorando os quadros da rede municipal de saúde e realizando estudos e pesquisas sobre a população. Na prática, eles dedicarão parte de seu tempo e trabalho nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), prontos-socorros, policlínicas e nos dois hospitais municipais.
 
Programa Saúde da Família
 
Uma ação de destaque do Ministério da Saúde, o “Mais Médicos” visa promover a melhoria do atendimento da Atenção Básica, na qual estão inseridos os postos de saúde e as equipes do Programa Saúde da Família (PSF). Segundo o ministério, a Atenção Básica é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde da população sem que haja necessidade de encaminhamento a hospitais.
 
População mais feliz
 
Quem é beneficiado pelo programa “Mais Médicos”, afirma que o programa melhorou o acesso à saúde e atendimento. Uma pesquisa realizada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), indica que 85% dos entrevistados consideram que a qualidade do atendimento médico está melhor ou muito melhor após a chegada dos profissionais do programa. Para 87%, a atenção do profissional durante a consulta melhorou e 82% afirmaram que as consultas passaram a resolver melhor os seus problemas de saúde. A entrevista com 14 mil pessoas foi realizada entre os meses de novembro e dezembro de 2014 em 699 municípios atendidos pela iniciativa.
 
Os entrevistados disseram, de forma espontânea, que o número de consultas (41%), o fato dos médicos estarem mais atenciosos (35%) e o tempo maior de consulta (8%) foram alguns dos fatores que contribuíram para a melhoria na prestação dos serviços médicos e hospitalares. Em relação aos pontos positivos promovidos pelo programa, 60% destacaram a presença constante do médico e o cumprimento da carga horária e 46% disseram que o acesso às consultas também contou com melhorias.
 
Contudo, a população considera que deverão ser aperfeiçoados e melhorados alguns aspectos, tais como: falta de especialistas (63% destacaram este ponto) e o acesso mais rápido aos exames (45%). A população atribuiu nota 9 ao programa durante a pesquisa. Gestores hospitalares classificaram “Mais médicos” com a nota 8,7 e os médicos apontaram 9,1 como pontuação e desempenho do programa.